Vem aí a I Copa Sede Zero

de Futebol Sintético!

Boas pitadas de humor não faltarão nesse arrojado quadrangular que será disputado entre torcedores do Trio de Ferro e mais um time de Forasteiros, composto por frequentadores do Sede Zero.

Um dos pontos altos dessa competição é o nível folclórico dos atletas, que abrilhantarão essa disputa.

Do lado paranista, o craque Mudinho, que, além de não ouvir as orientações do treinador, confunde a linha divisória (marcada com cal) e cai de nariz numa carreira inusitada. O Tricolor é o único time que joga com dois capitães. Um escolhido pelo treinador e outro da Força Verde...Verde? Então o cara é coxa, um verdadeiro ovelha negra...Negra? Ora essa, ou é alvi-verde ou é rubro negro, ou tricolor. Decida, César!

No time dos atleticanos um dos destaques é o Tatu, que além de tentar cavar penaltis, joga com um 32 no meião, porque é a única maneira de matar a bola

que conhece. Outro destaque é o GOLEIRO Tico Ponte Preta, que de gole em gole tornou-se num dos melhores goleiros do bar.

Entre os coxas, o grande destaque´está no banco de reservas. É a comissão técnica composta por Ingo Hartje, Ingo Froese, Claudinho Pedalada, Jorge Equatoriano, Fernandinho Beira Bar, Tonho, Marlene, Dona Paula, Andrezinho Xaropinho, Salomão e Kojak. Que comissão! O difícil é colocar um time em campo

Entre os Forasteiros, o maior destaque, Jean Corno, está sumariamente proibido de participar da disputa, pois a bola não resitiria às suas cabeçadas prefurantes.

Prestigie esse importante evento, claro se você conseguir parar em pé, pois você vai rolar de rir nesse pastelão.

Mais informações acesse www.armandobomfim.blogspot.com/

UM METEORO EM MEU CAMINHO - sinopse
Jordão, personagem do monólogo "Um meteoro em meu caminho", vive a expectativa de ser liberado há qualquer momento do presídio de Rio Molhado, onde acaba de cumprir o último dia de uma sentença de seis anos de reclusão.
Quando acorda, liga o rádio e corre para o banheiro e acaba perdendo a notícia extra que relata a queda de um meteoro, justamente no presídio de Rio Molhado, que, por uma questão de segurança, acaba sendo evacuado, sendo que os detentos são recambiados para outros presídios.
Jordão foi um grande jogador de futebol no passado. Ídolo da torcida do extinto Colorado E.C, de Curitiba, teve uma vida repleta de mordomias, aventuras e desventuras, e numa dessas roubadas da vida acabou ingressando no submundo das drogas. Uma pontinha de nada pode ser o início de um grande estrago na vida de qualquer ser humano, pois, afinal, um grande incêndio começa com uma simples faísca.
E esse grande incêndio foi destruindo aos poucos a carreira de um grande craque. Das mordomias dos tempos de boleiro ao buraco negro da sarjeta, foi uma viagem que não precisou de muito tempo, até chegar no extremo de praticar assalto a mão armada para sustentar seu maldito vício, porém um dia, alguém reagiu ao assalto e Jordão acabou sendo preso.
Em seis anos de condenação, Jordão colecionou inimigos ao se fechar para a vida e negar-se a jogar para o time do presídio. E foi um desses inimigos que o "esqueceram" na cela no momento de evacuar o presídio.
Totalmente alheio ao noticiário, Jordão não faz outra coisa enquanto espera sua liberação. Planos, planos e mais planos. Só! Tem em sua mente a idéia de começar uma nova vida a partir do momento que passar pelo portão da Penitenciária. Ajudar as pessoas, dar orientações aos jovens, adolescentes e crianças, enfim, como não pode mais voltar a jogar futebol, tem como principal objetivo escrever um livro de memórias para alertar as pessoas sobre os perigos que as drogas representam.
É como se o tempo parasse e ficasse à disposição de quem teve todo o tempo do mundo e banalizou esse importante tempo com planos e sonhos. Quando Jordão descobre que um meteoro está prestes a cruzar o seu caminho, percebe que aquele tempo perdido e banalizado fez a diferença entre a vida e a sobrevida.
"Um meteoro em meu caminho" tem todos os ingredientes para prender a expectativa da platéia porque faz um convite à reflexão numa linguagem acessivel.
O tempo apenas cumpre a sua missão e não há nada que o faça parar...